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Área Restrita

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Disfarces mais usados em assaltos a condomínios

Bandidos costumam adotar “fantasias” para driblar a atenção
Disfarces mais usados em assaltos a condomínios Um dos grandes diferenciais de quem mora em condomínio com certeza é a segurança.

Saber que há procedimentos a serem seguidos e um aparato de tecnologia ajuda não só na sensação de segurança, mas também afasta os mal intencionados do condomínio.

Porém, a criatividade dos assaltantes não para de crescer.

“A principal ‘novidade’ são os bandidos estudarem o estilo dos moradores e tentarem entrar como se fossem eles. Usam roupas parecidas para se misturar e conseguir entrar no local pela porta da frente, com tranquilidade”, aponta o especialista em condomínios José Elias de Godoy.

Há também casos de prédios com características específicas, como onde há grande maioria de coreanos. Nesse caso, assaltantes orientais entram no local também se passando pelos moradores. Em condomínios com maioria de judeus, já houve casos também do assaltante se vestir como os moradores para entrar com mais facilidade.

Outra modalidade em alta de invasão é usar adolescentes para entrar no condomínio.

“Também vestidos como quem mora no local, é mais fácil do porteiro deixar um adolescente entrar”

Elias aponta que 90% das invasões ocorre pela porta da frente do condomínio.

“São muitas as formas que os bandidos encontram de entrar no condomínio. Por isso é tão importante manter os porteiros bem treinados”, aponta Ricardo Karpat, diretor da Gábor RH.

Ele aponta que treinamentos presenciais são fundamentais para os funcionários terem mais segurança na hora de fazer uma abordagem.

“O porteiro também precisa ter confiança de que seguindo os procedimentos de segurança não vai ser chamado a atenção por ter deixado alguém esperando pela confirmação do morador, por exemplo”, analisa Jorge Lordello, especialista em segurança.

Portaria remota
Justamente por ser ter procedimentos mais rígidos, a portaria remota pode ser uma forma de coibir sse tipo de ação.

“O controlador de acesso remoto sabe que está sendo gravado o tempo todo. Não vai autorizar a entrada de alguém por pressão, ou só porque acha que se parece com um morador”, assinala Nilton Migdal, consultor de segurança para condomínios.

Vale salientar que a solução de portaria remota não é melhor que a orgânica em todos os casos.

“Ela vale, principalmente, quando a empresa contratada segue bem os procedimentos combinados e não descuida da manutenção preventiva”, ressalta Nilton.

Para Ricardo Karpat, portaria remota não é melhor nem pior que a orgânica.

“Se o condomínio realmente treinar os funcionários de portaria a cada três meses, oferecer uma boa tecnologia e portaria blindada, não deixa nada a desejar para os moradores em termos de segurança”.

Os bandidos tentam entrar no condomínio vestidos como os moradores se vestem.

Deixar claro para os porteiros que eles não devem ter medo de barrar um morador caso tenha dúvidas sobre a identidade do mesmo

Jovens e Adolescentes
Ações criminosas envolvendo jovens são cada vez mais recorrentes. O porteiro pode liberá-los achando que moram no condomínio Não importa se são jovens ou adolescentes: todos devem ser autorizados por moradores para entrar no condomínio

Funcionário de concessionárias, dos Correios, telefonia, carteiro, etc.
Alegam ter de fazer reparos dentro de algumas unidades, ou no caso do carteiro, ter de entregar em mãos a correspondência
Pedir crachá com foto
Caso o morador não esteja, ligar na empresa para conferir se aquela pessoa realmente é funcionário

Oficial de justiça ou advogado
Procuram forçar a entrada no condomínio sem se identificar, ou apresentando documentos e identidades falsos

O porteiro não deve não mudar os procedimentos de segurança de acordo com a aparente autoridade de quem quer que seja

“Autorizado pelo telefone”
Alguém, se passando por morador, autoriza a entrada de um terceiro pelo telefone

O porteiro deve ter uma relação com os telefones de todos os moradores. Só após falar com o morador pelo contato da portaria deve-se liberar a entrada. Outra possibilidade é a comunicação por WhatsApp.

Falso policial
Homens chegam trajados com roupas da polícia e exigem entrar no condomínio, às vezes com carros adesivados que imitam os da polícia.

Não deixar ninguém entrar sem ser autorizado, mesmo que seja policial. A polícia não pode invadir o condomínio sem um mandato de busca e apreensão, por exemplo

Carro clonado do morador
Usam carro com as mesmas características de um morador para entrar no condomínio. Embicam o carro e, por conhecer o carro, o porteiro abre a garagem

Só abrir se o morador sair do carro ou mostrar o rosto e se identificar. Ideal é ter câmeras que focalizem o rosto do motorista ao chegar.

Falsa grávida
Mulher se passando por grávida finge estar passando mal. Companheiro pede para usar o telefone da portaria para ligar para médico

O porteiro pode ligar ele mesmo para uma ambulância, caso veja que o caso é grave. Mas não deve sair da portaria e nem deixar ninguém entrar no condomínio

Mulher bonita e vestida de maneira provocante
Mulher chega de noite, geralmente para visitar um morador solteiro. Pede para não anunciada pois “ela é a surpresa”

O porteiro deve ser extremamente cauteloso e não deixar ninguém entrar. O porteiro não deve não mudar os procedimentos de segurança, jamais

Corretor de imóveis
Bem vestido, em geral num grupo de dois ou três, apresenta-se como corretor de imóveis e diz que vai visitar determinado apartamento
Confirmar se morador requisitou a presença do corretor. Se não, não permitir a entrada, mesmo que o morador permita.
Alertar porteiros para não deixar desconhecidos entrarem, mesmo que estejam “bem vestidos”.

Agente de fiscalização da dengue
Geralmente dois ou três homens com coletes e uma maleta de plástico
Dizem que são funcionários da prefeitura ou terceirizados
Pedir documentos e crachás com fotos. Porteiro deve ligar para a prefeitura – e não para número que constar no cracha

Menino assaltado
Menino pede para usar o telefone para ligar para o pai

Porteiro pode ligar ele mesmo para o pai da criança, de dentro da portaria. Não deve, porém, dar o telefone para o menino e nem deixá-lo entrar no condomínio

Entregador de encomendas (pizza, flores, cestas de café da manhã e outros)
De dois modos: 1. diz que vai subir em determinada unidade para entregar; 2. Chama o condômino ou um empregado seu para receber, e o rende assim que a porta é aberta
Não permitir a subida de entregadores às unidades, em nenhuma hipótese
Antes de abrir o portão para receber a encomenda, o porteiro deve confirmar se o respectivo condômino a aguarda
No caso de flores e presentes surpresa, o melhor é que o próprio porteiro receba
O ideal é instalar um “passador” de encomendas, para não abrir o portão nestes casos

O “bem-vestido”
Homem de terno entra a pé pela garagem quando um morador chega com seu carro, ou simplesmente pede para abrir a porta pela entrade de pedestres
O porteiro não desconfia de nada porque o homem está bem-vestido
Logo em seguida é rendido pelo invasor, que o obriga a abrir o portão para seus comparsas

Orientar o porteiro para não mudar os procedimentos de segurança de acordo com as vestimentas das pessoas ou aparência de status social

O “Conhecido”
Aproveita-se da entrada de uma pessoa no prédio para “pegar uma carona” no portão aberto dos pedestres
Para não despertar suspeitas, diz alguma coisa para a pessoa que está entrando, parecendo ao porteiro que ambos se conhecem
Outra vez, vale a atenção do porteiro. Se ficar na dúvida se conhece ou não a pessoa que entrou, deve abordá-la e perguntar para que unidade se dirige
Não deixar que dois visitantes distintos entrem simultâneamente

De carro
Embicam o carro na garagem e buzinam

Como “passageiros” de veículos de entrega que entram na garagem O porteiro deve ser extremamente rigoroso na identificação do carro e do motorista. Jamais abrir o portão para veículos que não se identificam.

Fonte: Síndico Net

Walter Marin Junior

Sócio - Proprietário

Formado em Administração de Empresas pela Universidade de Ribeirão Preto e em Direito pelo Centro Universitário Moura Lacerda. Pós-graduado em Direito Imobiliário pelo ESA (Escola Superior de Direito). Sócio consultor da Gouvêa Marin Administração de Condomínio sua experiência vem de 22 anos, sendo 7 anos em empresa multinacional, atuando na área gerencial administrativa.

Desenvolveu projetos nos seguintes departamentos: recursos humanos, contas a pagar, contas a receber, contábil, tributário, orçamentário, compras, participando de auditoria da qualidade para implantação da ISO9001. Idealizador e professor do primeiro curso de Formação de Síndico em Ribeirão Preto. Nos últimos anos vem somando sua experiência administrativa com a especialização em direito imobiliário e condominial. Registrado na OAB/SP sob nº 230.427 e no CRA/SP sob nº 86.682.

Joubert Milton Gouvea

Sócio - Proprietário

Formado em Administração de Empresas pela Universidade Paulista de Ribeirão Preto. Sócio Consultor da Gouvêa Marin Administração de Condomínio sua experiência vem de 24 anos, sendo 10 anos em empresa multinacional, atuando na área gerencial administrativa e tecnologia de informação.

Participou de projetos para integração dos setores operacional e administrativo, desenvolvendo padronização e treinamento nos seguintes departamentos: financeiro, orçamentário, recursos humanos, fiscal, contábil, logística, compras, faturamento, infraestrutura, comercial, participando do processo de elaboração dos manuais da qualidade exigidos pela certificadora da ISO9001.

Idealizador e professor do primeiro curso de Formação de Síndico em Ribeirão Preto. Registrado no CRECI/SP sob nº 70.170-F e no CRA/SP sob nº 136.612.