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O que o BBB 24 tem a ver com condomínios?

Destacamos 7 situações que ocorreram no BBB 24 e estão relacionadas a condomínios, além de trazer outras 5 comparações gerais do reality show com a realidade condominial. Confira!

A versão brasileira do reality show Big Brother, abreviado por aqui como BBB, é praticamente um retrato fiel da realidade em condomínio. Afinal de contas, o programa se trata, nada mais, nada menos, do que conviver todos os dias com pessoas desconhecidas, de diferentes perfis, sem a opção de escolha. 

Nesta matéria, destacamos 7 situações que ocorreram no BBB 24 (até o momento da publicação) relacionadas a condomínios, além de trazer outras 5 comparações gerais do programa com a realidade condominial. Está imperdível! 

7 situações que aconteceram no BBB 24 e têm relação com condomínios
A seguir, destacamos 7 situações que ocorreram na 24ª edição Big Brother Brasil e podem ser relacionadas à gestão e vida em condomínios. Confira já!

1. ‘Síndico da casa’

Em várias ocasiões no nosso dia a dia a gente encontra pessoas citando a figura do síndico – quase sempre inferiorizando sua imagem (“Você não serve nem para síndico de condomínio!”) ou reforçando o estereótipo de manda-chuva.

Foi desta maneira que o já eliminado participante Maycon, o “Tio da Merenda”, se defendeu ao enfrentar o primeiro paredão da 24ª edição do Big Brother Brasil. O discurso foi esse:

“Mereço permanecer no BBB 24 porque eu vim jogar (…) Estou sendo amigo dos amigos aqui dentro. Estou cozinhando, estou lavando… Vim ser um síndico também dessa bagaça, porque eu assisto isso desde os 11 anos de idade. Quero muito continuar, quero muito viver esse sonho até o final, quero muito permanecer”.

No ano passado, também houve menção no programa quanto à figura do gestor, agora sob um contexto mais positivo. O funkeiro MC Guimé foi chamado de síndico nas redes sociais porque propôs uma divisão de comidas mais justa entre os grupos Xepa e VIP. 

A iniciativa do cantor, típica de um líder que mobiliza e pensa no coletivo, foi abraçada pelos demais participantes da casa, que logo começaram a se movimentar para a coisa acontecer. 

A lição que podemos tirar dessas duas situações é: Síndico não deve ser um xerife autoritário nem centralizador, mas sim, ter a postura de um verdadeiro líder, que mobiliza a comunidade em prol do coletivo. 

2. Fofoca e manipulação

Nizam foi taxado de “duas caras” e manipulador por falar mal de vários participantes para toda a casa e, quando pressionado na frente dos ofendidos, desmentia de maneira convincente, colocando as pessoas umas contra as outras.

Além disso, ele invertia completamente as situações a seu favor, saindo com uma imagem quase ilesa. O jogo sujo durou pouco, sendo o participante eliminado com mais ou menos duas semanas de confinamento. 

Quem já não viu uma pessoa assim dentro do condomínio, que tumultua e contamina o ambiente com um ar sempre tóxico e negativo? Em um condomínio, esse clima pode partir de todos os lados, como dos funcionários, moradores, síndicos, e também por diversos meios, seja no boca a boca e, mais ainda, no WhatsApp. 

3. ‘O reclamão’

Vanessa Lopes, outra participante que já não está mais no BBB 24, costumava se irritar facilmente com situações comuns do convívio social, como a cantoria de colegas no banheiro. 

Assim como para quem mora em condomínios, quem aceita participar do programa deveria ter ciência de que está dividindo a casa com pessoas desconhecidas, com perfis completamente distintos. 

Tem muito morador de condomínio que vive reclamando de tudo, até do barulho da descarga do apartamento de cima. Para que os conflitos de convivência não acabem na justiça, síndico deve agir como intermediador ou contratar especialistas em técnicas como mediação e arbitragem. 

4. Discriminação

Toda edição do Big Brother Brasil levanta debates polêmicos sobre diversos tipos de preconceitos. A edição deste ano, que ainda não completou nem um mês no ar, já aqueceu as redes sociais com questões relacionadas à discriminação contra pessoa deficiente, machismo, racismo, regionalismo e classe social. 

O público vem comentando sobre:

  • Trabalho prestativo – quase serviçal – de Davi na cozinha (racismo);
  • Incômodo desmedido de alguns participantes por Isabelle viver exaltando a cultura de Manaus (regionalismo);
  • Jeito expansivo de Beatriz ao contar suas histórias como vendedora no Brás (periférica/classe social); 
  • Conversa dos homens sobre a aparência de Yasmin Brunet, com as seguintes falas machistas: “Já foi bonita sim, mas já foi melhor. Ela tá mais velha e largou mão. Hoje ela comeu dois pacotes de bolacha com requeijão inteiro! Ela sai comendo! (…) Mas lá fora, arrumadona na balada, negão, deve ser bem…” “[…] tem um rosto bonito, mas um corpo estranho. A bunda dela…”
  • Maycon insistindo em sugerir o apelido de “cotinho” para o atleta paraolímpico Vinicius, em referência à perna amputada. 

Em um ambiente que reúne todo tipo de pessoa, assim como nos condomínios, saber lidar com as diferenças de cada um, sem ofender ou excluir, é um dever de todos. 

5. “As plantas”

Giovanna, Raquele, Michel e Lucas Henrique vêm sendo chamados de “plantas”, pois pouco aparecem e, por isso, o público mal lembra deles no BBB 24. Essa postura omissa, acaba comprometendo seu objetivo no jogo (prêmio máximo de R$ 3 milhões para o ganhador). Frente ao protagonismo de outros participantes, dificilmente vão permanecer na casa mais vigiada do Brasil. 

Assim como na vida em condomínios, é preciso ser participativo para conquistar seus interesses. O síndico não governa sozinho, por isso, participar das assembleias, acompanhar o trabalho da gestão, propor ideias e melhorias, cumprir as regras e fazer críticas construtivas vão tornar o lugar em que mora em um espaço agradável para você e toda a comunidade.

6. Violência doméstica

Infelizmente esse tema sempre vem à tona, e não estamos falando apenas de Big Brother Brasil. Na atual edição do programa, o assunto surgiu quando a atriz Luana Piovani compartilhou no Instagram o post de uma advogada que criticou o comportamento da participante Wanessa Camargo em um episódio com outro integrante, o Davi. 

Durante uma discussão, Davi se exaltou, gritou e xingou, o que fez a cantora afirmar que estava assustada, pois não gosta de quem se descontrola ou é raivoso. Isso gerou estranheza por parte do público, já que Wanessa atualmente namora Dado Dolabella, ator denunciado por agressão a diversas ex-companheiras, como Piovani.  

7. Perseguição

A camarote Wanessa Camargo tem sido acusada pelo público de perseguir o integrante pipoca David, com uma pilha de críticas a todo momento. Ronca muito, é manipulador, agressivo, egoísta, mentiroso, perigoso e por aí vai. O nome dele não sai da boca da famosa, enquanto o rapaz pouco consegue reagir e vem sendo excluído pelo grupo inflamado da cantora. 

Esse é um cenário comum em condomínios, principalmente com aquele morador que escolhe o síndico como culpado por todos os seus problemas e faz de tudo para tirá-lo do seu caminho. Faz uma oposição ferrenha, persegue o gestor e influencia a comunidade para satisfazer interesses pessoais. 

5  Comparações gerais entre Big Brother Brasil e condomínios

Veja abaixo 5 comparações gerais do reality show Big Brother Brasil com a realidade condominial:

1. Convívio: “Questão de afinidade, Tadeu” e senso coletivo

Na maior parte das vezes, conviver com pessoas é uma questão de escolha e afinidade. É partir desta premissa que os participantes do BBB começam a formar grupos e nos condomínios também. Até mesmo quando somos obrigados a nos relacionar com outros, tal como na Xepa ou Vip, conseguimos aprender algo. 

Leve isso a favor, aproveitando o que os moradores têm em comum para aproximá-los, e mesmo que isso não resulte num laço de amizade, ao menos fortalece o espírito de respeito, melhorando a convivência.

Além disso, por mais que o BBB seja um jogo individual, o participante tem que saber trabalhar em equipe, para não se isolar, e assim, correr o risco de parar no paredão por indicação da casa e aí perder o prêmio.

Da mesma forma que acontece no BBB, com o Almoço do Anjo ou festas, promover eventos são ótimos nesse sentido.

2. Segue o Líder

É incrível como a vida em comunidade precisa eleger um “líder” para reger a massa. Podemos falar do presidente de um país ou CEO de uma empresa, assim como o síndico do condomínio ou os líderes do BBB (participante vencedor da semana, apresentador Tadeu Schimit, diretor do programa Boninho e por aí vai).

Em todas essas situações, a postura do líder é que vai movimentar as peças do jogo. 

3. Respeito às Regras

O convívio em comunidade reúne uma série de direitos e deveres, baseados em leis, códigos de conduta, normas, convenções, etc. Infringir as regras do ambiente em que você se encontra está sujeito a penalidades, seja a perda de estalecas até expulsão do Big Brother ou do condomínio. 

4. Reunião de condomínio

Essa expressão costuma ser usada pelos participantes do BBB em ocasiões nas quais eles precisam resolver alguma questão coletivamente. Não precisa nem dizer sobre a relação com condomínios, né?

Formalmente conhecido como assembleia de condomínio, esse é um encontro democrático, onde todos podem expressar sua opinião, contribuindo para desenhar estratégias que vão ditar o rumo das coisas.

5. Big Phone, surpresas e rápida tomada de decisão

Sabe quando tudo está correndo dentro da normalidade no condomínio e algum cano resolve estourar durante a madrugada? Pois é, essa pode ser uma boa comparação para quando o Big Phone toca lá no BBB, impondo sabe-se lá qual ação ao participante que atendeu a ligação. 

No condomínio, para se antecipar às surpresas e emergências, é importante fazer a gestão de riscos (sejam eles operacionais, patrimoniais e disciplinares). Veja como nesta matéria e aproveite para baixar os checklists.

Fonte: sindiconet.com.br

Walter Marin Junior

Sócio - Proprietário

Formado em Administração de Empresas pela Universidade de Ribeirão Preto e em Direito pelo Centro Universitário Moura Lacerda. Pós-graduado em Direito Imobiliário pelo ESA (Escola Superior de Direito). Sócio consultor da Gouvêa Marin Administração de Condomínio sua experiência vem de 22 anos, sendo 7 anos em empresa multinacional, atuando na área gerencial administrativa.

Desenvolveu projetos nos seguintes departamentos: recursos humanos, contas a pagar, contas a receber, contábil, tributário, orçamentário, compras, participando de auditoria da qualidade para implantação da ISO9001. Idealizador e professor do primeiro curso de Formação de Síndico em Ribeirão Preto. Nos últimos anos vem somando sua experiência administrativa com a especialização em direito imobiliário e condominial. Registrado na OAB/SP sob nº 230.427 e no CRA/SP sob nº 86.682.

Joubert Milton Gouvea

Sócio - Proprietário

Formado em Administração de Empresas pela Universidade Paulista de Ribeirão Preto. Sócio Consultor da Gouvêa Marin Administração de Condomínio sua experiência vem de 24 anos, sendo 10 anos em empresa multinacional, atuando na área gerencial administrativa e tecnologia de informação.

Participou de projetos para integração dos setores operacional e administrativo, desenvolvendo padronização e treinamento nos seguintes departamentos: financeiro, orçamentário, recursos humanos, fiscal, contábil, logística, compras, faturamento, infraestrutura, comercial, participando do processo de elaboração dos manuais da qualidade exigidos pela certificadora da ISO9001.

Idealizador e professor do primeiro curso de Formação de Síndico em Ribeirão Preto. Registrado no CRECI/SP sob nº 70.170-F e no CRA/SP sob nº 136.612.